quinta-feira, 14 de julho de 2016

A ROTA DO ESCRAVO- A ALMA DA RESISTÊNCIA


Entre tantas histórias, uma narrativa ficcional  contando a vida de mais de 8 milhões de africanos que pisaram no continente americano. Tudo de modo muito simples e preciso, o documentário interage de forma certeira no imaginário do telespectador. Com a narrativa configurada na leitura de um diário, consegue-se imaginar a vida dos africanos,  na época da escravidão, em que saiam forçado de seus países. A obra não e narrada somente pelos brancos e sim  pelos próprios escravos também. É como se estivessem escrevendo naquele momento o sofrimento vivido no dia. Desde a captura em seus países, passando pelo navio tumbeiro, com chicotadas, abusos, fome, doenças e revoltas. Sempre torcendo para a África aparecer no horizonte, mas ela nunca apareceu, nem nenhum pedaço de terra. Muitos morreram, mas morreram lutando pela sua liberdade.
Do outro lado, temos os senhores de engenho, os capitães do mato e os comerciantes de escravos. Mostrando que para eles os escravos eram preguiçosos e para combater isso somente com torturas,ou melhor, métodos rigorosos e eficazes nas palavras dos senhores.Já que a hierarquia racial mostrava que os africanos eram inferiores aos brancos, por isso este podia dominar esse. Já que os negros não sentiam dor e quando gritavam era apenas encenação. 
Castigos, 20 chibatadas, marcar com uma flor de lis, cortar o tendão, ser pendurando pelas costelas, açoite até a morte isso e muito mais os africanos sofreram em terras desconhecidas,pessoas que não falavam seu idioma, não tinham sua cultura e muito menos sua família para se aconchegar. De um lado o algoz, que pregava o terror, sua fazenda tinha que ser modelo em punição para ter o lucro nas alturas, do outro a vítima que começa a sofrer no seu país de origem. Fato real da nossa história, vale assistir, pois esquecer o passado não nos ajuda, só nos faz sofrer e nem resgata nossa identidade.
Escravos sendo levados para fazenda.

A Rota do Escravo - A Alma da Resistência




Produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), traduzido e dublado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).





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