Entre tantas histórias, uma narrativa ficcional contando a vida de mais de 8 milhões de africanos que pisaram no continente americano. Tudo de modo muito simples e preciso, o documentário interage de forma certeira no imaginário do telespectador. Com a narrativa configurada na leitura de um diário, consegue-se imaginar a vida dos africanos, na época da escravidão, em que saiam forçado de seus países. A obra não e narrada somente pelos brancos e sim pelos próprios escravos também. É como se estivessem escrevendo naquele momento o sofrimento vivido no dia. Desde a captura em seus países, passando pelo navio tumbeiro, com chicotadas, abusos, fome, doenças e revoltas. Sempre torcendo para a África aparecer no horizonte, mas ela nunca apareceu, nem nenhum pedaço de terra. Muitos morreram, mas morreram lutando pela sua liberdade.
Do outro lado, temos os senhores de engenho, os capitães do mato e os comerciantes de escravos. Mostrando que para eles os escravos eram preguiçosos e para combater isso somente com torturas,ou melhor, métodos rigorosos e eficazes nas palavras dos senhores.Já que a hierarquia racial mostrava que os africanos eram inferiores aos brancos, por isso este podia dominar esse. Já que os negros não sentiam dor e quando gritavam era apenas encenação.

Escravos sendo levados para fazenda.
A Rota do Escravo - A Alma da Resistência
Produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), traduzido e dublado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
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